quinta-feira, 20 de março de 2008

Artur Vaz escreve sobre Alexandre Castanheira:


«Tanto antes como depois da Liberdade, Alexandre Castanheira tem liderado vários movimentos sociais e culturais, desempenhando um papel preponderante a favor do progresso e da transformação humana, valores que se fundem na mesma alma e num só corpo.
Não se escondeu nas trincheiras de uma clandestinidade aburguesada, mas sim na luta com os operários, sem nunca abdicar da sua capacidade de intervir. O caminho era as suas ideias e por isso não se deixou Outrar.
Assumindo com coragem e determinação esta sua memória, guardiã do travo de tristezas e mágoas de um abandono forçado, por amar a Liberdade.
OUTRAR-SE ou a longa invenção de mim é, irreversivelmente, a sua própria tatuagem. Um livro inquestionável na sua vasta bibliografia, pela narração densa envolvida num impressionante realismo perturbador, ao ponto de o lermos num sopro.
Alertando como foi penoso alcançar a Democracia, o autor continua persistente na necessidade de arregaçar as mangas, para não deixar que a primavera de esperança que os cravos de Abril floriu, dê lugar à resignação e à vil tristeza de um povo sem ambição.»

Texto completo, em Almada Cultural (por extenso) :
almada-cultural2.blogspot.com/2008/03/alexandre-castanheira-um-homem-de-abril.html

1 comentário:

Valentim disse...

Atendendo às escassas habilitações literárias do Artur Vaz ele é um homem com muito valôr ao nivel de um António Aleixo de um Luis de Camões ou de um Fernando Pessoa bem merecedor de um prémio Nóbel da literatura tendo começado a trabalhar muito novinho vindo para a grande cidade no entanto cedo demonstrou ter grande sensibilidade para a poesia.