Fim de semana ZDB
Sexta, 28 de Novembro às 23h
Tu_não_és_perene_sessions
YACHT (US)
CALHAU! : O CAMINHO DA CABRA (PT)
YACHT
Yacht é Jona Bechtolt, um dos mais relevantes nomes da nova música avançada norte-americana. Produto genuíno da era digital, Yacht/Bechtolt navega de sorriso nos lábios ao sabor dos movimentos do mundo, na certeza de que o absurdo é necessário para não se sucumbir à loucura objectiva.Aqui é tudo pop, mas ao contrário. Uma expansão comemorativa de toda uma inquietude criativa. Canções são canções mas não são bem canções - talvez acidentes policromados de zeros e uns a pulsarem vida-vida-vida resuma melhor a coisa (enfim, provavelmente não). No palco, domina a espontaneidade. Bechtolt tem ancas, tem braços, tem estilo. Mexe-se tudo, mexe-se em tudo. O nativo de Portland aterra pela primeira vez no palco da ZDB à beira de se tornar um fenómeno global, ou não fosse o projecto Yacht uma das novas apostas da nova-iorquina DFA Records (LCD Soundsystem, Hot Chip, Juan McLean, etc.). Esqueçam o frio, venham ver o mito começar.
CALHAU!: O CAMINHO DA CABRA
CALHAU!: O CAMINHO DA CABRA
João Alves Von Calhauism e Marta Ângela Von Calhauism são Calhau, nave espacial DIY formada no Porto em 2006 e actualmente a voar destacada na linha da frente da avant pop portuguesa.Unidade de pesquisa-enquanto-perfomance com o sentido de humor mais inteligente do país, Calhau explora a ideia de arte sonora na exacta medida do seu potencial manipulador. Num patamar concretista, o duo Von Calhauism trabalha com materias exóticos / loja chinesa da esquina como brinquedos electrónicos, tubos de água, santinhos reluzentes, etc., seguindo muito livremente passos anteriormente trilhados em território nacional pelos No Noise Reduction de Rafael Toral e João Paulo Feliciano. Depois da apresentação o ano passado da inesquecível Nossa Senhora de Fátima Machine, em colaboração com António Contador, cúmplice habitual de Calhau, esta nova actuação centrar-se-á no filme-projecto "O Caminho da Cabra". Segurem-se.
Entrada: 8 € Entradas disponíveis antecipadamente nas lojas AnAnAnA, Flur e Louie Louie
Teatro Praga
– Ciclo Shall We Dance - Projecto Infanto-Juvenil
A ZDB volta a colaborar com o TEATRO PRAGA, desta vez em consonância com a acção do SERVIÇO EDUCATIVO ZDB (direccionado para o universo escolar do agrupamento vertical baixa/chiado). Esta interacção é fruto de uma ambição antiga de expandir os conteúdos culturais que têm vindo a ser desenvolvidos por ambas as estruturas ao universo infanto-juvenil, numa preocupação de formação de novos públicos.
Pensamos nestes espectáculos como uma tentativa de descentralização pura e dura. Não só do nosso público-alvo maioritário como também da cidade onde normalmente trabalhamos. Assim, teremos de novo um ciclo de parcerias entre criadores Praga e criadores convidados, mas desta feita com um a priori: a criação de um espectáculo orientado para a juventude com uma aproximação ao meio escolar. Apesar de desvios diversos, neste novo Shall We Dance mantém-se alguns axiomas intactos: dois criadores do Teatro Praga (André Teodósio e Cláudia Jardim) convidam dois artistas exteriores à companhia (Patrícia Portela e André Godinho) para construírem dois objectos artísticos que fazem parte de um mesmo espectáculo. Teatro praga
ANITA VAI A NADA de Cláudia Jardim e Patricia Portela Anita é um sucesso editorial com mais de 40 anos que tem passado de geração em geração. Este clássico infantil belga, que no original se chama “Martine” adoptou diferentes nomes consoante o país onde foi traduzido (em Espanha chama-se “Martita”, na Suécia “Mimmi”, na Indonésia “Tini”, na Turquia “Aysegül e em Itália “Cristina”, por exemplo). É essa aculturação que se pretende ver trabalhada, recuperando um ícone da nossa infância. Do imaginário referencial de duas criadoras, Cláudia Jardim e Patrícia Portela - dos seus “choques bilaterais” e dos confrontos de tempo e espaço -, nascerá um espectáculo vocacionado para um público juvenil, onde as pontes que se estabelecem com as gerações mais novas (para as quais a Anita dos dias de hoje pode bem ser outra coisa qualquer) questionarão um universo feminino a partir do modelo proposto por Anita. Já não há espaço para a Anita Mamã ou para a Anita Dona de Casa. Nos dias de hoje esse modelo está caduco, por isso conduzimos a nossa Anita até ao nada para testar as possibilidades de começar do zero.
SUPERNOVA de André Teodósio e André GodinhoSupernova não é um espectáculo multimédia. É um espectáculo de cinema, e num mesmo tempo um espectáculo de teatro. Supernova é um espectáculo sem idades, um espectáculo didáctico, um espectáculo lúdico e um espectáculo comunitário. Supernova é um espectáculo em duas partes. A ficção e o devolver à realidade. Em Supernova põe-se em cena (ou tela) questionamento sobre o papel do cinema na história da construção de indivíduos e sociedades comuns, a falsificação da realidade e a realização do falso (as eternas questões Benjaminianas). É um espaço onde figuras desconhecidas entram em surdos diálogos (os Srs. Bourdieu e Walter Benjamin, Super-Homem e Marshall McLuhan), onde televisão e cinema convivem e onde actores são público e vice-versa. Tudo isto torna Supernova num carrossel teatro-visual inesquecível onde um publico juvenil se consciencializa de que é alguém, um dos não-mitos reais, alertando ao mesmo tempo para o problema actual da rebelião juvenil (contra tudo e contra todos) proveniente de uma incapacidade de lidar com as violentas expectativas sociais impostas por uns media publicitariamente mitificadores. Supernova. somos nós. Supernova somos nós.
Pensamos nestes espectáculos como uma tentativa de descentralização pura e dura. Não só do nosso público-alvo maioritário como também da cidade onde normalmente trabalhamos. Assim, teremos de novo um ciclo de parcerias entre criadores Praga e criadores convidados, mas desta feita com um a priori: a criação de um espectáculo orientado para a juventude com uma aproximação ao meio escolar. Apesar de desvios diversos, neste novo Shall We Dance mantém-se alguns axiomas intactos: dois criadores do Teatro Praga (André Teodósio e Cláudia Jardim) convidam dois artistas exteriores à companhia (Patrícia Portela e André Godinho) para construírem dois objectos artísticos que fazem parte de um mesmo espectáculo. Teatro praga
ANITA VAI A NADA de Cláudia Jardim e Patricia Portela Anita é um sucesso editorial com mais de 40 anos que tem passado de geração em geração. Este clássico infantil belga, que no original se chama “Martine” adoptou diferentes nomes consoante o país onde foi traduzido (em Espanha chama-se “Martita”, na Suécia “Mimmi”, na Indonésia “Tini”, na Turquia “Aysegül e em Itália “Cristina”, por exemplo). É essa aculturação que se pretende ver trabalhada, recuperando um ícone da nossa infância. Do imaginário referencial de duas criadoras, Cláudia Jardim e Patrícia Portela - dos seus “choques bilaterais” e dos confrontos de tempo e espaço -, nascerá um espectáculo vocacionado para um público juvenil, onde as pontes que se estabelecem com as gerações mais novas (para as quais a Anita dos dias de hoje pode bem ser outra coisa qualquer) questionarão um universo feminino a partir do modelo proposto por Anita. Já não há espaço para a Anita Mamã ou para a Anita Dona de Casa. Nos dias de hoje esse modelo está caduco, por isso conduzimos a nossa Anita até ao nada para testar as possibilidades de começar do zero.
SUPERNOVA de André Teodósio e André GodinhoSupernova não é um espectáculo multimédia. É um espectáculo de cinema, e num mesmo tempo um espectáculo de teatro. Supernova é um espectáculo sem idades, um espectáculo didáctico, um espectáculo lúdico e um espectáculo comunitário. Supernova é um espectáculo em duas partes. A ficção e o devolver à realidade. Em Supernova põe-se em cena (ou tela) questionamento sobre o papel do cinema na história da construção de indivíduos e sociedades comuns, a falsificação da realidade e a realização do falso (as eternas questões Benjaminianas). É um espaço onde figuras desconhecidas entram em surdos diálogos (os Srs. Bourdieu e Walter Benjamin, Super-Homem e Marshall McLuhan), onde televisão e cinema convivem e onde actores são público e vice-versa. Tudo isto torna Supernova num carrossel teatro-visual inesquecível onde um publico juvenil se consciencializa de que é alguém, um dos não-mitos reais, alertando ao mesmo tempo para o problema actual da rebelião juvenil (contra tudo e contra todos) proveniente de uma incapacidade de lidar com as violentas expectativas sociais impostas por uns media publicitariamente mitificadores. Supernova. somos nós. Supernova somos nós.
De 29 de Novembro a 13 de Dezembro:
Espectáculos para público
Serviço Educativo ZDB: 3as, 4as, 5as e 6as às 10h e às 14h.Espectáculos para público em geral: Sábados: 29 Novembro e 6 de Dezembro às 16h e 21h30, dia 13 último espectáculo às 21h30. O Serviço Educativo ZDB é gratuito para alunos e escolas sob marcação prévia
info: teatro praga
Reservas: reservas@zedosbois.org Tel.21343020
NEGÓCIO_Rua de O Século nº 9 porta 5 Teatro Praga – Ciclo Shall We Dance - Projecto Infanto-Juvenil Co-produção Teatro Viriato / Teatro Praga
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