CICLO DE PERFORMANCES de Gustavo Sumpta

CICLO DE PERFORMANCES

de Gustavo Sumpta

de 5 a 16 de Dezembro de 2007

A dúvida está a desaparecer do mundo…

Fotografia: Patrícia Almeida

Mais informações e/ou marcações de entrevistas:

Sofia Campos

Tel. 21 390 92 55

E-mail: s.campos@re-al.org

O Ciclo de performances do Gustavo Sumpta vem sublinhar uma nova vertente das actividades organizadas pela RE.AL no âmbito do Atelier RE.AL. Esta vertente, orientada para uma aproximação mais atenta e “escrupulosa” em relação ao trabalho de um artista em particular, vai ao encontro da nossa vontade de fomentar um diálogo crítico e catalizador da nossa reflexão sobre a relação da Dança Contemporânea com outras artes, bem como do corpo e do seu uso na arte contemporânea.

Com este ciclo, a RE.AL quer também apresentar o novo artista que se vem juntar a João Fiadeiro, Cláudia Dias e Tiago Guedes (este último passará, a partir de 2008, a ser representado pela sua própria estrutura “Materiais Diversos”) e chamar a atenção do público e dos profissionais sobre o trabalho de um criador atípico na paisagem artística portuguesa. A RE.AL leva assim ainda mais longe a sua posição sobre a trans-displinaridade e a contaminação nas artes ao fazer entrar as artes plásticas no seu repertório “coreográfico”.

“O Gustavo Sumpta dá-nos, de uma só vez e de bandeja, esse corpo directo (e em directo) de que estamos sempre a falar. É um corpo "sem merdas" e livre. Está lá e chega.” como diz o João Fiadeiro na sua aproximação (ou tentativa de reconciliação) do trabalho do Gustavo Sumpta com a “dança”.

Pluridisciplinar por defeito ou por excelência, o Gustavo Sumpta foi beber ao teatro, à dança contemporânea, ao cinema e ás artes visuais mas o que nos parece é que muito provavelmente já encontrou o seu lugar “em nenhum lugar”. Foi esta identidade marcadamente vagabunda e vampiresca que nos interessou quando fizemos uma aproximação ao trabalho do artista Gustavo Sumpta: estar sempre na potência de cair para um lado ou para o outro mas, ao mesmo tempo, desenhar claramente um caminho próprio “mais perto das coisas do que propriamente do nome das coisas”, como ele diz na entrevista com Sandra Veira Jurgens.

Este ciclo terá a particularidade de apresentar um (quase) mesmo programa em duas semanas diferentes (entre 5 a 16 de Dezembro, de quarta-feira a Domingo) com a apresentação semanal de 7 performances ao vivo, 1 conversa/debate (com a participação de 6 artistas visuais contemporâneos no dia 9 de Dezembro), um “frente a frente” entre Gustavo Sumpta e o artista plástico Pedro Morais (no dia 16 de Dezembro) e projecções vídeo de trabalhos ainda em “stand by” (de quinta-feira a Sábado).

A RE.AL é uma estrutura financiada pela Direcção-Geral das Artes / Ministério da Cultura.

Apoios: Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal de Lisboa, Lisantigo – Construção e Recuperação de Edifícios, Lda, Pedro Joel + Computer Support.

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