Banister no Ponto de Encontro

Banister
4 de Janeiro de 2008 – 21h30 - Entrada Livre
CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE / PONTO DE ENCONTRO

Desenhado e projectado em Janeiro de 2000, o projecto Banister, conduzido pelo produtor Pedro Vicente, nasceu sob influência do post-industrial que se fazia sentir nessa altura. Samples fortes com base inteligente, definiram o som que este projecto viria a caminhar. Na primeira fase de 2001 a 2002, Banister apresentou-se ao vivo, num formato hardware, em espaços como a Fonoteca de Lisboa, Kremlin, ZDB e Casa da Juventude de Almada, associado a editora Thisco, para ao qual gravou o primeiro registo, em formato cd, com 10 músicas, intitulado Postcard 71. Postcard 71 era a expressão da electrónica que se esperava, mas que não se compreendia. Por motivos pessoais, Pedro Vicente abandonou a Thisco, e o lançamento do seu debut cd, Postcard 71, foi cancelado.
Numa segunda fase, Banister apresenta o ep, home made, "Rugas" em 2003/2004, com 4 músicas, este ep forte e numa vertente mais electro, conquista um público especifico e na consequência deste trabalho aparece o convite da promotora/editora, Electrik Bass.
Nesta terceira fase já associado à Electrik bass, Banister torna-se um dos live acts mais activos na zona de Lisboa. Como resposta, regista-se o home made cd, Play Dead com 11 músicas, passando a ter como palcos, na maioria das vezes convidado pelos Dj´s Nelson Flip e Manu, elementos da Sonic, o Opart, ZDB, Via Latina, A Lontra, Porto Rio, Lounge, Love Boat, Maus Hábitos, Swing etc. Em 2004/2005 Banister tira o bilhete para uma viagem, "explosiva" para quem viveu esses anos de revolução na música electrónica em Lisboa. Á quarta fase, o Electro finalmente faz parte das casas portuguesas, e nos cd´s de alguns dj´s Banister também é presença.
Em 2006 Pedro Vicente sai para Londres com o convite de uma banda londrina, Hatte Machin*, para produzir e participar musicalmente na gravação do álbum "Belly of the Beast". Neste período de criação, numa cidade que não vê o sono, Banister grava para a editora londrina Raw Flesh Dept. o ep "Rotor" com a colaboração, na voz, de Jonhy Riot, líder do projecto Hatte Machin*. Este ep leva o projecto a tocar em eventos londrinos como a festa do Cinema Independente de Londres e o aclamado 333. Nesta altura surge o convite para tocar em Manchester juntamente com dois dos nomes actualmente fortes na música electrónica inglesa, que são DNCN e Remute.
Num intervalo de gravações, estúdios, guitarras, vozes e maquinaria hard-ware, Pedro Vicente cria o seu novo projecto Kemika Fields, que viu os seus primeiros samples num quarto em Londres junto a um jardim, onde a influência foi a invasão da tristeza de perder um ser muito especial. KemikaFields é um projecto dedicado à memória de Ofélia Vicente. Finalizando assim a quinta fase.
Em Outubro de 2006 de regresso a Portugal Banister pisa o Opart para a apresentação do ep Rotor, num concerto único com a participação de Jonhy Riot na voz. Em Novembro no Culto Club, Banister abre o concerto de Buzz, o francês parceiro de actividades com Young Gods e muitos outros, surgindo assim o convite para editar na label francesa Agoon Agoon. Assinando contracto com esta dinâmica editora francesa, Banister projecta-se internacionalmente, tocando em Novembro desse mesmo ano no Japão, tendo já datas marcadas para o Canada e França. Na continuação desta sexta fase Pedro Vicente edita em formato caseiro o LP "myths of technology" dando vida ao projecto KemikaFields, projecto este que tem recebido as mais construtivas palavras de amigos, músicos, produtores, editoras e dj´s.

Casa Municipal da Juventude / Ponto de Encontro
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2800-297 Almada
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www.myspace.com/concursommalmada